Hoje, quero começar com uma pergunta:

Discussões de orçamento e corte de custos são assuntos “de boa” ou doem em você? 

< gráfico de valor das ações da MAGALU –  no passado crescendo exponencialmente e depois refletindo a queda da ação> 

Quem trabalha como liderança em empresas no varejo brasileiro, por exemplo, tem vivido uma época especialmente escassa. Efeitos Pós-covid, taxas de juros, guerras mundo afora, etc…

Isso tem levado as organizações a terem estratégias cada vez mais defensivas. Cada fonte de custo tem sido olhada com lupa por CFOs e CEOs para manter o breakeven ou controlar endividamento e evitar falências.

 

Sabe o que é irônico? Boa parte das pessoas lidando com esse movimento agora vem de uma série de anos de bonança e crescimento do seu headcount. Foram, portanto, educadas num mar de abundância.

 

Há competências para gerir na escassez que não foram desenvolvidas.

Pense, por exemplo, na quantidade de ferramentas digitais que são assinadas e não necessariamente usadas. Pequenos gastos que os colaboradores tinham grande autonomia para fazer, recentemente, viraram “unhas sendo cortadas”.

 

E a parte de pessoas? Essa sem dúvida é a expressão que mais causa dor.

Tanto se falou de layoffs nos últimos meses, e, infelizmente, eles são o retrato de uma medida tomada para fechar a conta (P&L) no azul.

 

No fim, quero nos provocar a refletir sobre novas competências que esse tempo de escassez está nos forçando a desenvolver. Sabemos pelo ditado popular que “mar calmo não faz bons marinheiros”, certo?    

Tenho inúmeros colegas líderes que relatam que “tudo bem estarmos na crise, mas precisava ser tão ruim assim?“. Se você está nesse último caso, me conte que irei ajudar como puder. Mas, na média, posso dizer que tenho visto a maioria de nós, líderes, crescendo muito nesse processo.

Por último, se tem algo que a história demonstra é que existem os ciclos de crescimento e de depressão econômica.

Aprender a liderar nestes ciclos é fundamental. 

Boa parte das lideranças, eu inclusive, tem entre 28 e 40 anos, e nascemos já em um Brasil de cenário econômico mais estável e de crescimento impulsionado pelo digital. Com isso, muitos de nós estão vivendo uma das suas primeiras crises como líder. 

 

Tá doendo? Busque ajuda, mantenha-se informado e aprendendo nesses novos mares.

E lembre, sem querer parecer piegas ou papo de coach, que depois disso tudo, você sairá uma pessoa melhor desse processo! 

Quer conversar sobre esse ou outros desafios?

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